29 de março de 2013

Minhocão, maio de 2007: Cidade Limpa

Esta série é uma mistura de fotos em infravermelho feitas em dois domingos, no começo e no final de maio de 2007, no "Minhocão" (Elevado Presidente Costa e Silva) em São Paulo. Na época os efeitos da Lei Cidade Limpa começavam a ficar aparentes na paisagem urbana, com a retirada dos outdoors. Vários anos depois a região continua degradada, mas isso é outra história... 

1. Para atender as exigências da lei, as propagandas estavam sendo retiradas. As armações dos outdoors ainda ficaram por um tempo.

2. Cascão esperava despreocupadamente a sua vez.

3. A remoção das propagandas deixou para trás o ferro enegrecido das armações.

4. Daniela Cicarelli, na curva do do Minhocão que por muitos anos estampou as propagandas da empresa de lingerie Hope. Uma foto de 1991 da fotografa Nair Benedicto já mostra a mesma parede com um painel gigante da Hope.  À direita, as marcas deixadas por um painel de propaganda removido.

5. Esta é a minha preferida da série.

6. Três semanas depois, o mesmo ponto da foto acima, após retirada da propaganda.  Quem acha que ficou melhor assim tem sérios problemas, se bem que as estatísticas de acidentes de transito nesta curva devem ter se reduzido bastante...

7. Uma janela para dentro. Ou seria para fora?

8. Duas janelas. Que terá sido de Israel e Andréia?

9. A via é sempre fechada aos domingos e feriados, e usada para lazer.

10. Edifício Itália, antigo Hotel Hilton, Copan. Há uma foto minha muito parecida em um post de 2010, mas prefiro esta.

11. Rua lateral

12. Túnel de aço.
A propósito, descobri que por infame ironia o nome comum dessa espécie de arame farpado em espiral é "concertina", provavelmente por analogia com um instrumento musical, uma sanfoninha de mesmo nome. Só piora a angustia que sinto quando vejo esse tipo de "proteção", comum hoje em dia até em muros de cemitério...

13. Sex shop abandonado.

14. Graffiti

15. Para terminar, um pouco de humor!

24 de março de 2013

Manaus na seca: uma volta de lancha

1. Na Marina do Davi, os flutuantes "aportados", o leito seco do igarapé, e barcos aglomerados, como efeito da vazante do rio Negro (o post anterior mostra como estava orla de Manaus no mesmo período).

2. Pegamos uma lancha de passageiros, espécie de "micro-ônibus" do lugar.

3. Cruzando a marina.

4. Passageiros pagam e saem. Outros entram.  Nós ficamos.

5. Na seca, com as águas rasas, as lanchas de passageiros seguem um itinerário mais limitado. Mais trabalho para as canoas com rabeta.

6. Passageiros baldeiam para a canoa...

7. E sobem o igarapé!

Manaus na seca: barcos na orla

As fotos a seguir foram feitas em novembro de 2012.  Oficialmente, o nível da água do rio Negro atingiu o mínimo no final de outubro, mas o rio ainda estava bastante baixo quando visitei a cidade no feriado de 15 de novembro.

1. O píer flutuante, que em março estava próximo à murada (de onde, aliás, tirei a foto acima e as próximas duas)

2. Sempre vivo, com a chegada e partida de pessoas e mercadorias

3. Olhando para o outro lado: mesmo com a seca, o rio impressiona e parece um mar!

4. Alguns barcos maiores aguardam na praia, até que a água suba o suficiente para voltarem a navegar

5. Para dar uma dimensão da variação do nível da água: em maio, na cheia recorde de 2012 (a maior em mais de 100 anos!), a água ultrapassou o limite inferior da murada e invadiu as ruas do centro!

6. O lixo se acumula...